quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Novo Chefe do Estado-Maior da Força Aérea desvaloriza quebra de tradição

In "DN":

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O recém-empossado chefe do Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA) afirmou esta quarta-feira que o seu trabalho estará imune ao facto de ser obrigado a substituir gradualmente a sua equipa de generais nos próximos meses.

"Cada um é livre de escolher as suas opções", declarou o general José Pinheiro, após ser empossado pelo Presidente da República como CEMFA e depois de questionado sobre a permanência em funções dos generais mais antigos (contra o que era tradição no ramo). Porém, frisou o CEMFA, o importante é que "vamos trabalhar com uma equipa coesa, vamos trabalhar com pessoas que querem trabalhar. Não é uma preocupação minha e não me parece que seja uma preocupação dos oficiais generais da Força Aérea", adiantou.

Recorde-se que, na reunião do Conselho Superior da Força Aérea que apreciou a proposta de José Pinheiro (um dos tenentes-generais mais novos do ramo) para CEMFA, todos os membros validaram a escolha do Governo e, por unanimidade, disseram estar disponíveis para trabalhar com o sucessor do general Luís Araújo. Fontes do ramo ouvidas pelo DN manifestaram estranheza com essa situação, até porque a saída gradual de vários generais durante os próximos meses obrigará o CEMFA a fazer sucessivas remodelações na estrutura superior da Força Aérea.

Quanto às suas prioridades, José Pinheiro garantiu ter uma: "(...) gerir o ramo com eficiência, operar com segurança e tratar bem das pessoas."

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

8 de Fevereiro de 2011 - Dia Europeu da Internet Segura

In "InternetSegura.pt":

sid2011thumb2 O Dia Europeu da Internet Segura 2011 é o dia 8 de Fevereiro de 2011. Em Portugal, onde estas actividades são lideradas pelo Projecto Internet Segura, coordenado pela UMIC – Agência para a Sociedade do Conhecimento, são promovidas mais de 500 acções de 4 a 18 de Fevereiro em vários pontos do país sobre a utilização segura da Internet, com o objectivo de informar vários grupos da população sobre como podem beneficiar em segurança das grandes oportunidades oferecidas pela Internet. ...

...

Ver:

Há falhas na segurança de aplicações dos sites portugueses

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Cavaco Silva empossa novo CEMGFA com alertas à reforma da saúde militar

In "Sol":

ng1050576_435x200 O presidente da República sublinhou hoje que a reforma do Hospital das Forças Armadas tem como fim servir a instituição militar, advertindo que «não será compreensível que outros interesses» se sobreponham à «operacionalidade e qualidade do serviço prestado».

«Não será de todo compreensível que outros interesses, que não os da instituição, se sobreponham à operacionalidade e à qualidade do serviço prestado aos elementos das Forças Armadas e à família militar», afirmou Cavaco Silva, referindo-se à reforma da saúde militar, um tema que tem suscitado divergências entre os ramos.

A este propósito, o presidente da República disse esperar que «na conclusão da instalação do Hospital das Forças Armadas» se encontrem «as soluções que melhor se adaptem aos objectivos definidos».

O chefe de Estado discursava na tomada de posse do novo chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), general Luís Araújo, no Palácio de Belém, numa cerimónia onde estiveram presentes as mais altas figuras do Estado.

Na cerimónia estiveram presentes o presidente da Assembleia da República, o primeiro-ministro, o ministro da Defesa e diversos membros do Governo, os chefes militares, os presidentes do Tribunal Constitucional, Supremo Tribunal de Justiça, Supremo Tribunal Administrativo e Tribunal de Contas, os antigos presidentes da República Ramalho Eanes e Jorge Sampaio, os Representantes da República nas Regiões Autónomas, assim como vários oficiais generais, almirantes e deputados.

Na sua intervenção, Cavaco Silva apontou ainda a «consolidação e desenvolvimento» das reformas na Defesa - decorrentes das novas Lei de Defesa Nacional e Lei Orgânica de Bases da Organização das Forças Armadas - e a «racionalização e integração de estruturas nas Forças Armadas, em particular nas áreas do comando conjunto e do ensino superior militar», como objectivos incontornáveis para o mandato de Luís Araújo.

«A integração e partilha de outros serviços e capacidades militares afigura-se também como um caminho que a actual conjuntura geopolítica permite e que a situação económica que enfrentamos aconselha», vincou.

A cooperação entre Forças Armadas e forças e serviços de segurança foi também abordada por Cavaco Silva, que referiu que esta é uma solução «cada vez mais» necessária, «em função das ameaças transnacionais e dos próprios riscos associados a um ecossistema estável».

«Impõe-se ainda proceder à análise do impacto das restrições orçamentais na Lei de Programação Militar (LPM), restabelecendo prioridades de modo a garantir, em primeira instância, o cumprimento das missões que nos estão cometidas no âmbito dos compromissos actualmente assumidos», disse, num discurso onde fez várias referências ao contexto de dificuldades económicas que o país atravessa.

Cavaco manifestou o seu «profundo reconhecimento» pelo anterior CEMGFA, general Valença Pinto - presente na sala -, elogiando-lhe «a elevada competência e o apurado sentido do interesse nacional», e assinalou «a longa e bem-sucedida carreira» do sucessor, Luís Araújo, manifestando-lhe o seu «apoio e solidariedade institucional» como presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas.

 

Ver:

Novo CEMGFA diz que acção conjunta dos ramos deve assentar na preservação da identidade:

O novo chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) disse hoje ser “indispensável” que os militares funcionem numa cultura de acção conjunta, mas defendendo “a preservação da identidade e especificidade” de cada ramo.

“É no respeito da cultura específica e das idiossincrasias de cada ramo que se consegue obter o melhor e o mais correcto aproveitamento das sinergias, com total clareza de objectivos, processos e métodos, bases em que assenta a confiança, a qual procurarei induzir como um dos objectivos prioritários da minha acção como CEMGFA”, afirmou.


As palavras do general Luís Araújo – até aqui chefe do Estado-Maior da Força Aérea - foram proferidas na cerimónia de tomada de posse como CEMGFA, no Palácio de Belém, onde marcaram presença as mais altas figuras do Estado.


Luís Araújo considerou que “é na racionalização das estruturas, evitando a duplicação de esforços, na gestão dos recursos com a máxima eficiência e no cumprimento da missão com elevada eficácia, devidamente coordenada com as acções dos ramos, que deve assentar a lógica de uma indispensável cultura conjunta”.
No entanto, o recém-empossado chefe militar notou que os ramos “operam em ambientes e meios físicos diferenciados, pelo que a acção conjunta deve assentar na preservação da identidade e da especificidade das partes, tendo como objectivo, último e único, obter ganhos de eficiência no emprego e na articulação da força militar constituída por componentes orgânicas de mais que um ramo”.


Numa intervenção em que apontou como “prioritário o investimento nas pessoas” que servem nas Forças Armadas, o novo CEMGFA saudou o seu antecessor e afirmou que, “como principal conselheiro e responsável perante o escalão político, pelo emprego das Forças Armadas”, vai “prosseguir as reformas impostas por lei, dando continuidade ao processo de mudança” iniciado por Valença Pinto.

 

 

 
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