quinta-feira, 30 de outubro de 2008

General Loureiro dos Santos alerta para desespero de militares

In "PUBLICO.PT":

O antigo chefe do Estado-Maior do Exército general Loureiro dos Santos defendeu hoje que é o primeiro-ministro que tem “a responsabilidade primária” de atender aos problemas e reivindicações feitas pelas associações militares ao longo dos últimos anos.
“Eu julgo que a solução deste problema passa pelas principais figuras do Estado, pelo primeiro-ministro e pelo Presidente da República – como comandante supremo das Forças Armadas –, mas especialmente pelo primeiro-ministro, que é o chefe do Governo e é aquele que tem a responsabilidade primária de atender a estes problemas”, disse à Lusa Loureiro dos Santos.
Para Loureiro dos Santos, “as questões essenciais – o sistema remuneratório, o pagamento de pensões e a questão do apoio de saúde [aos militares] – não têm sido resolvidas” pelo Governo de José Sócrates.
“Penso que o primeiro-ministro estará preocupado com isto, pretende resolver este problema ou pretende minorar as situações inconvenientes que existem, mas convém que não fique para as calendas, a verdade é que isto já se anda a dizer há muito tempo e em termos concretos não tem sido nada praticamente feito”, afirmou o ex-chefe de Estado-Maior do Exército.
Risco de atitudes irreflectidas dos jovens
Questionado sobre os “cortes” na Assistência na Doença aos Militares (ADM), uma das principais reivindicações associativas, Loureiro dos Santos defendeu que “não é só isso”. “De acordo com essa equivalência [entre administração pública e profissão militar], nos escalões correspondentes, os militares deveriam auferir as mesmas remunerações e não auferem, pelo contrário! Por exemplo, os magistrados estão a ganhar o dobro do que ganham os militares”, explicou.
“O Governo é que é o representante sindical da instituição militar e, por conseguinte, tem de velar pela justiça (...), não pode deixar crescer este fosso, esta distância, que vai criar uma sensação de injustiça enorme”,
Segundo o general, esta conjuntura de “injustiça” pode levar a atitudes mais “irreflectidas” por parte de militares mais jovens, um alerta que já tinha deixado hoje de manhã à TSF.
“Penso que está fora de questão qualquer coisa organizada, mas [podem surgir] actos um pouco irreflectidos que normalmente as pessoas mais novas são levadas a praticar, não têm a prudência, nem a experiência, nem as precauções dos mais velhos”, concluiu.
Artigo no PÚBLICO
No último sábado, num artigo no PÚBLICO, Loureiro dos Santos estabeleceu um paralelo entre os actuais “sinais preocupantes” que se vivem no meio militar e o 25 de Novembro de 1975.
“[Presidente da República e primeiro-ministro] leiam com atenção os sinais que saem da instituição e ajam, sem demora, em conformidade”, lê-se no artigo, intitulado “Instituição militar: sinais preocupantes”.
“Convém não nos julgarmos blindados contra situações desagradáveis que possam vir a surgir, nem que insistamos em pensar que ‘acontecimentos (funestos) do passado não voltam a acontecer’”, acrescenta, no seu texto, o general.

Ver: http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/viewtopic.php?t=65711&postdays=0&postorder=asc&start=0

e http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/viewtopic.php?t=65711&postdays=0&postorder=asc&start=50

e http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1348166&idCanal=12

e http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1348106

e http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1348084

e http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1348075

e http://mpmendespt.blogspot.com/2008/10/preciso-criar-mecanismos-para-resolver.html

e http://www.ans.pt/

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Actualização 31-10-2008:

Chefe do Estado-Maior General admite problemas das Forças Armadas (CEMGFA)

Ser Militar hoje em dia é de facto desprestigiante, e não é de agora, já se tem vindo a agravar há alguns anos (décadas)!

Actualização 02-11-2008:

Figuras como o general Eduardo Silvestre, o coronel Vasco Lourenço ou o tenente-coronel Brandão Ferreira foram cáusticos com os chefes militares dos últimos anos. Sanches Osório, antigo deputado do CDS, defendeu mesmo a criação de um sindicato - algo que, disse, considerava "[ser] absurdo" há alguns anos, referiram as fontes.
"Os chefes não fazem sentir à tutela a razão dos seus homens", "a hierarquia é responsável pelo bem-estar" dos efectivos e "não cumprem as suas responsabilidades para com os subordinados", as chefias "têm preferido ser 'comissários políticos'" em vez de se assumirem como sindicalistas junto do poder político, foram algumas dos comentários feitos, segundo diferentes fontes.
No geral, "foi expressa uma série de opiniões, nem sempre coincidentes, mas a apontar na mesma direcção: os órgãos de soberania e os chefes não devem deixar alastrar" a tensão existente nas fileiras, sublinhou um dos participantes num jantar que acabou depois da meia-noite e em cujo lugar de honra esteve o general Loureiro dos Santos - a quem muitos dos presentes foram declarar o seu apoio pelas declarações que agitaram os universos político e mediático.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Constipações e Gripes

In "BBC":

Descubra como se percebe a diferença entre a gripe e uma constipação, incluindo as melhores formas de ajudar o seu filho a recuperar o mais rapidamente possível.

O que são?
O resfriado comum (Constipação) e gripe (influenza) são infecções muito comuns do tracto respiratório superior (nariz, garganta, ouvidos e fossas nasais).


 Qual é a sua causa?
As Constipações e gripe são causadas por vírus.  As infecções são contagiosas, transmitidas por contacto manual e por gotículas minúsculas.
Há centenas de tipos diferentes de vírus que podem causar uma constipação, o que explica o motivo pelo qual as crianças apanham constipações repetidas.
  O vírus da gripe está constantemente a mudar a sua estrutura, por isso aparecem novas estirpes cada ano. 
A gripe é causada pelo vírus influenza.  Existem três grandes tipos: A (muitas vezes a causa de epidemias de gripe), B e C.
Nós não temos imunidade para as novas estirpes, pelo que se pode apanhar gripe repetidamente.


 Quem é afectado?
Qualquer um pode apanhar uma constipação ou gripe.  É nos meses de Inverno que surgem mais constipações, não só por causa do estado do tempo, mas porque o aquecimento central seca a mucosa nasal que normalmente está húmida – uma defesa importante contra a invasão do vírus.
No entanto, você pode-se apanhar uma constipação, em qualquer época do ano, um determinado tipo de vírus surge no verão.  (A gripe raramente ocorre fora dos meses de Novembro a Fevereiro, no Reino Unido.)


 Quais são os sintomas?
A constipação causa corrimento nasal, espirros, dor de garganta, tosse, febre e cansaço leve, com duração de dois a quatro dias.
A gripe é mais severa com febre alta (normalmente 39 º C ou acima), arrepios, dores de cabeça, dores musculares intensas, cansaço, perda de apetite, tosse e, por vezes, o nariz entupido e garganta inflamada.  Ela pode durar uma semana ou mais, e as possíveis complicações incluem pneumonia.

 
 Como são tratadas Constipações e gripes?
A maioria das constipações não duram muito e não carecem de tratamento específico, com excepção de analgésicos e medidas simples, como descongestionantes ou vaporizadores.  Os antibióticos não oferecem nenhum benefício.  Os suplementos de Zinco podem ajudar a resolver uma constipação mais rapidamente.
Às crianças com gripe podem ser administrados tratamentos semelhantes, com muito descanso, medicamentos para fazer descer a febre e abundância de líquidos para evitar a desidratação.  Baixar a temperatura no quarto também pode ser útil quando alguém está com febre.  Os tratamentos Anti-virais específicos para a gripe estão agora disponíveis, mas geralmente estes são fornecidos apenas para aqueles com alto risco de complicações da gripe.


Mais ajuda
Se estiver preocupado com a saúde do seu filho, consulte o seu médico.  Às crianças com risco elevado de complicações da gripe é recomendada a vacina contra gripe em cada ano.  Que precisa de ser feito em cada Outono.

Ver: Tratamento da Constipação

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Actualização 1-10-2008:

O vírus da gripe está na porta do frigorífico:

COMO EVITAR O CONTÁGIO?

  • Vacine-se contra a gripe, preferencialmente em Outubro/Novembro. Atenção: as pessoas com alergia grave ao ovo ou que tenham tido uma reacção alérgica grave a uma dose anterior da vacina, não devem tomá-la. Consulte o seu médico.
  • Evite o contacto com pessoas doentes. O período de contágio começa uma a dois dias antes do início dos sintomas e vai até sete dias depois, sendo que nas crianças pode ser maior.
  • Lave as mãos frequentemente. O vírus é transmitido através de partículas de saliva de uma pessoa infectada, expelidas sobretudo através da tosse e dos espirros, mas também por contacto directo, por exemplo, através das mãos.

Para mais informações contacte a linha de aconselhamento Saúde24 através do número 808 24 24 24.

domingo, 26 de outubro de 2008

sábado, 25 de outubro de 2008

Dieta Mediterrânica

Dieta mediterrânica como património da humanidade:

Um grupo de peritos de Espanha e Itália defendeu esta semana, no Parlamento Europeu, em Bruxelas, que a dieta mediterrânica deve ser considerada Património Cultural da Humanidade.
Durante uma audiência pública, o director do Instituto Agronómico Mediterrâneo de Bari (Itália), Cosimo Lacirignola, explicou «a importância cultural numa dieta que ao longo dos séculos tem enriquecido o seu legado, mantendo a originalidade».

piramidealimentar Na década de 90 constatou-se que a população da bacia do mediterrâneo tinha uma incidência de doenças cardiovasculares, doenças degenerativas e cancro significativamente inferior à dos habitantes dos restantes paísesdesenvolvidos. De entre todos os países mediterrânicos era na ilha de Creta que a população apresentava os melhores indicadores de saúde.

O facto chamou a atenção dos investigadores.

Veio a demonstrar-se que o factor determinante para esta menor incidência de doenças crónicas e degenerativas era a alimentação tradicional da bacia do Mediterrâneo com especial destaque para a Ilha de Creta.

Os estudos sucederam-se e, neste momento, a alimentação mediterrânica é considerada o regime alimentar mais eficaz para a optimização do estado de saúde e prevenção das doenças cardiovasculares e degenerativas de uma forma geral.

A Dieta Mediterrânica e a alimentação portuguesa:

A alimentação tradicional Portuguesa, com especial destaque para o sul do nosso país, insere-se dentro das características da saudável Dieta Mediterrânica.
Caracteriza-a a abundante utilização de azeite e ervas aromáticas, o consumo de nozes e amêndoas e avelãs, as frutas secas e frescas a par de muitas saladas e pratos de legumes cozinhados que acompanham, com frequência, peixe e mariscos.

Dieta mediterrânica: características a preservar

A dieta mediterrânica contém uma quantidade importante de antioxidantes, nomeadamente vitaminas E e C.

Os produtos agrícolas da dieta mediterrânica são indispensáveis. Regulam o funcionamento do intestino e são bons fornecedores de vitamina C.
Nove características comuns nas dietas dos países mediterrânicos que pode e deve preservar:

Ver: http://www.alimentacaosaudavel.org/Artigo-dieta-mediterranica.html

e http://dieta-mediterranica.blogspot.com/

e http://www.gastroalgarve.com/dieta/expresso1.htm

e http://www.gastroalgarve.com/dieta/expresso2.htm

e http://www.gastroalgarve.com/dieta/expresso3.htm

e http://www.vivasaudavel.eu/gca/index.php?id=266

e http://www.vivasaudavel.eu/gca/index.php?id=271

e http://vivasaudavel.eu/gca/index.php?id=273

e http://medicinageral.wordpress.com/category/dieta-mediterranica/

e http://www.clinicaharmonia.pt/2dieta.htm

e http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=21729&op=all

domingo, 19 de outubro de 2008

"É preciso criar mecanismos para resolver tensões entre militares e políticos"

In "Expresso":

A criação de um provedor militar, uma figura existente em países como o Canadá, Alemanha, Holanda e alguns países nórdicos, poderia ser a solução para esbater o "clima confrontacional" que se vive entre políticos e militares em Portugal.

A ideia é da socióloga Helena Carreiras, especialista em termas militares, que numa entrevista ao Expresso alerta para a necessidade urgente de criar mecanismos em Portugal que "canalizem e resolvam tensões", criando assim um ambiente mais cooperativo para resolver os problemas.

Este sábado, os militares voltam à rua pela enésima vez nos últimos anos, para protestar contra o que consideram ser a degradação acelerada das suas condições de vida e de trabalho.

A socióloga considera que as manifestações militares são "sinais importantes de que a situação é séria e não deveriam cair em saco roto". E adverte: "Não há nenhuma instituição que consiga levar a cabo as suas missões, se sistematicamente desvalorizar os sentimentos, reivindicações e dificuldades expressas pelos seus membros".

Ver:  Entrevista a Helena Carreiras

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

 
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